Nasceu na Vila de São Vicente das Lavras, aos 23 de julho de 1855. Filho do Major Ildefonso Correia Lima e de Dona Fideralina Augusto Lima.
Não chegou aos bancos dos seminários e nem tampouco às instituições superiores de ensino, porém na terra natal aprendeu o suficiente para habilitar-se nas lides da profissão que abraçou como herança dos seus maiores – a política. Casado com sua prima legítima, Petrolina Augusto Lima, filha do Cel. Simplício Carneiro de Oliveira e Dulcéria Augusto de Oliveira (Pombinha).
Abastado agricultor e criador em seu município de origem, chefe político de largo prestígio, filiado ao Partido Liberal no antigo regime imperial, nas eleições municipais de 1888 foi o vereador mais votado e, dessa forma, feito presidente da Câmara Municipal.
Alto comerciante em Lavras da Mangabeira e detentor de imenso prestígio nos meios políticos do Ceará de seu tempo, Honório Correia Lima por mais de uma vez foi eleito para o cargo de Deputado Estadual, havendo tomado assento na Assembléia Legislativa do Ceará nas legislaturas de 1893 a 1897, de 1897 a 1900 e de 1901 a 1904.
Membro da Guarda Nacional da Comarca de Lavras da Mangabeira, no posto de Tenente-Coronel, em seu município exerceu as funções de Promotor Público, no período de 1901 a 1906, e as de Juiz de Direito da Comarca, posto no qual se encontrava em 1888. Em 1899 foi aclamado Presidente do Partido Republicano local, sendo posteriormente conduzido à chefia da Intendência Municipal.
Deitando influência nos primeiros escalões da administração pública estadual, na política lavrense foi um dos primeiros membros da oligarquia dos Augustos a divergir da orientação previamente traçada pelos seus antecessores, e a buscar no seio do próprio ambiente familiar a conciliação na facção marginalizada pela linha de comando imposta por Fideralina Augusto Lima e seus fiéis seguidores. Prova dessa divergência é que, tendo chegado à presidência da Câmara Municipal e à chefia do Poder Judiciário do Município ainda durante os últimos anos da Monarquia, a chefia da Intendência Municipal ele somente a alcançaria após o desempenho de três mandatos consecutivos de Deputado Estadual, e isto sob ferrenha oposição daqueles que não queriam aceitar a sua liderança.
Entretanto, terminou se consolidando no posto de líder, e no posto de líder foi um intransigente na busca da afirmação dos seus ideais e dos seus próprios interesses, não demovendo um passo sequer para ceder ao adversário as posições políticas conquistadas. E tanto que, do cargo de Intendente, em 26 de novembro de 1907, teve que ser deposto à bala por sua própria mãe, Dona Fideralina Augusto Lima e seu irmão Coronel Gustavo Augusto Lima, embora instantes após a derrota tenha de comum acordo liquidado as transações comerciais que mantinha com o irmão adversário e providenciado sua transferência imediata para Fortaleza, de onde não mais regressou à cidade natal, aqui havendo falecido aos 3 de dezembro de 1938.
Em Fortaleza, além de político, veio a se destacar como comerciante, havendo, igualmente, se exercitado nas lides de jornalismo. Com o conhecido publicista Elcias Lopes, fundou, dirigiu e redatoriou o Jornal do Norte, cujo primeiro número circulou na capital cearense, aos 12 de abril de 1917.
Afastado da vida parlamentar, garantiu a seu filho Ildefonso Correia Lima a posse da cadeira que anteriormente ocupava na Assembléia Legislativa do Ceará, nas legislaturas de 1905 a 1908 e de 1909 a 1912 o que lhe assegura o domínio de uma cadeira de Deputado Estadual por vinte sucessivos e ininterruptos anos.
Não chegou aos bancos dos seminários e nem tampouco às instituições superiores de ensino, porém na terra natal aprendeu o suficiente para habilitar-se nas lides da profissão que abraçou como herança dos seus maiores – a política. Casado com sua prima legítima, Petrolina Augusto Lima, filha do Cel. Simplício Carneiro de Oliveira e Dulcéria Augusto de Oliveira (Pombinha).
Abastado agricultor e criador em seu município de origem, chefe político de largo prestígio, filiado ao Partido Liberal no antigo regime imperial, nas eleições municipais de 1888 foi o vereador mais votado e, dessa forma, feito presidente da Câmara Municipal.
Alto comerciante em Lavras da Mangabeira e detentor de imenso prestígio nos meios políticos do Ceará de seu tempo, Honório Correia Lima por mais de uma vez foi eleito para o cargo de Deputado Estadual, havendo tomado assento na Assembléia Legislativa do Ceará nas legislaturas de 1893 a 1897, de 1897 a 1900 e de 1901 a 1904.
Membro da Guarda Nacional da Comarca de Lavras da Mangabeira, no posto de Tenente-Coronel, em seu município exerceu as funções de Promotor Público, no período de 1901 a 1906, e as de Juiz de Direito da Comarca, posto no qual se encontrava em 1888. Em 1899 foi aclamado Presidente do Partido Republicano local, sendo posteriormente conduzido à chefia da Intendência Municipal.
Deitando influência nos primeiros escalões da administração pública estadual, na política lavrense foi um dos primeiros membros da oligarquia dos Augustos a divergir da orientação previamente traçada pelos seus antecessores, e a buscar no seio do próprio ambiente familiar a conciliação na facção marginalizada pela linha de comando imposta por Fideralina Augusto Lima e seus fiéis seguidores. Prova dessa divergência é que, tendo chegado à presidência da Câmara Municipal e à chefia do Poder Judiciário do Município ainda durante os últimos anos da Monarquia, a chefia da Intendência Municipal ele somente a alcançaria após o desempenho de três mandatos consecutivos de Deputado Estadual, e isto sob ferrenha oposição daqueles que não queriam aceitar a sua liderança.
Entretanto, terminou se consolidando no posto de líder, e no posto de líder foi um intransigente na busca da afirmação dos seus ideais e dos seus próprios interesses, não demovendo um passo sequer para ceder ao adversário as posições políticas conquistadas. E tanto que, do cargo de Intendente, em 26 de novembro de 1907, teve que ser deposto à bala por sua própria mãe, Dona Fideralina Augusto Lima e seu irmão Coronel Gustavo Augusto Lima, embora instantes após a derrota tenha de comum acordo liquidado as transações comerciais que mantinha com o irmão adversário e providenciado sua transferência imediata para Fortaleza, de onde não mais regressou à cidade natal, aqui havendo falecido aos 3 de dezembro de 1938.
Em Fortaleza, além de político, veio a se destacar como comerciante, havendo, igualmente, se exercitado nas lides de jornalismo. Com o conhecido publicista Elcias Lopes, fundou, dirigiu e redatoriou o Jornal do Norte, cujo primeiro número circulou na capital cearense, aos 12 de abril de 1917.
Afastado da vida parlamentar, garantiu a seu filho Ildefonso Correia Lima a posse da cadeira que anteriormente ocupava na Assembléia Legislativa do Ceará, nas legislaturas de 1905 a 1908 e de 1909 a 1912 o que lhe assegura o domínio de uma cadeira de Deputado Estadual por vinte sucessivos e ininterruptos anos.
Fonte: MACEDO, Dimas. Lavrenses Ilustres. P, 40.
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