terça-feira, 9 de setembro de 2008

DESCENDÊNCIA

Quatro netas maternas de Francisco Xavier Ângelo, e filhas do Capitão Manuel Rodrigues da Silva e Ana Josefa da Conceição, dsa quais procede boa parte da gens de Lavras da Mangabeira, procriam bem depois da ereção da Freguesia (1813) e da Vila (1816). Foram elas: Hermenegilda Rita de São José (Bembém) casou a primeira vez em 15 de janeiro de 1839. O rebento de Isabel Rita de São José (Zabelinha), de nome Fideralina, que mais tarde se tornaria na célebre Dona Fideralina Augusto Lima, nasceu aos 24 de agosto de 1832. Jerônima Josefa da Conceição ou Jerônima Correia Lima (Gila) contraiu núpcias em 5 de outubro de 1845. Quanto a Senhorinha Rodrigues da Silva ou Senhorinha Rita de São José, ou ainda, Senhorinha de Sousa Matos (Sinhá), nenhum registro se deparou, senão o do faleciemnto de seu marido, Alferes José de Sousa Matos, ocorrido em 8 de dezembro de 1858, contando ele, então, sessenta anos de idade. Tendo o seu casamento coincidido com a criação da Freguesia.
É Evidente, que, em tempo algum, houve em Lavras da Mangabeira, uma só família, emanada das quatros irmãs enfocadas.
1804 - Nasceu João Carlos Augusto, filho de Francisco de Oliveira Banhos e Ana Rosa de Oliveira Banhos, tendo recebido, na pia batismal, o nome do padrinho, o segundo Governador da Capitania do Ceará, João Carlos Augusto de Oyenhausen e Gravemburg. Major da Guarda Nacionla da Vila de Lavras, contraiu núpcias, em 1831, com Isabel Rita de São José (Zabelinha), lavrense, filha do Capitão Manuel Rodrigues da Silva e Ana Josefa da Conceição. Foram pais de:
1. Fideralina Augusto Lima (Fidera ou Didinha) - Casada com o Major Idelfonso Correia Lima.
2. Floripes Augusto de Aquino (Lura) - Casada com Raimundo Tomás de Aquino.
3. Raquel Augusto Leitão (Keké) - Casada com Pedro Gomes Leitã.
4. Ernesto Carlos Augusto - Casado com Vicência Maria da Conceição.
5. Minervina Augusto Brasil (Vinta) - Casada com Henrique Luís da Silva Brasil.
6. Dulcéria Augusto de Oliveira (Pombinha) - Casada com o Tenente-Coronel Simplício Carneiro de Oliveira.
7. Cícero Carlos Augusto - Casado com Maria Senhorinha Brasil.
8. Rita Augusto Pinto (Sidom) - Casada com Antônio Pinto Teixeira Filho, em primeiras núpcias, e com Eufrásio Gonçalves da Silva em segundas.
9. Antônio Carlos Augusto (Boboi ou Caboclo Carlos) - Casado com Ana de Araújo Lima(Nanu).
10. Amélia Augusto de Maria (Nen) - Casada com Antônio de Oliveira Banhos, viúvo de sua irmã Teolinda Augusto Banhos.
11. Teolinda Augusto Banhos (Ió) - Casada com Antônio de Oliveira Banhos.
Como é evidente, o casal Major João Carlos Augusto e Isabel Rita de São José formam o tronco da família Augusto.
Fonte: MACEDO, Joaryvar. São Vicente das Lavras. p, 31.
MAJOR JOÃO CARLOS AUGUSTO
Chefe político de grande prestígio e de imensa projeção na vida política e administrativa da província, nasceu João Carlos Augusto na então Povoação de São Vicente Férrer das Lavras da Mangabeira, mais precisamente em 1804, recebendo na pia batismal o nome do padrinho, o segundo governador da Capitania do Ceará, João Carlos Augusto de Oyenhausen e Gravemburg – Marquês de Aracati.
Filho legítimo de Francisco de Oliveira Banhos e de Ana Rosa de Oliveira Banhos, naturais da região do Médio Salgado, em sua terra de berço desempenhou múltiplas e variadas atividades, entre elas a de inventariante de sua irmã Cosma Francisca de Oliveira Banhos, segunda mulher do Capitão-Mor Francisco Xavier Ângelo, barbaramente assassinada, em Lavras da Mangabeira, aos 02 de abril de 1831.
Ainda no mesmo ano de 1831, na Igreja da Matriz de São Vicente Férrer das Lavras, matrimoniou-se com Isabel Rita de São José, filha de Ana Josefa da Conceição e do Capitão Manoel Rodrigues da Silva, constituindo o casal tronco da família Augusto, de Lavras da Mangabeira, uma das mais destacadas oligarquias cearense.
Espírito combativo a quem muito interessava a política do Ceará, João Carlos Augusto por mais de uma vez tomou assento como Deputado na Assembléia Provincial Cearense, nas legislaturas de 1850 a 1851 e de 1852 a 1853.
Major da Guarda Nacional da Vila de Lavras ali foi feito Juiz Municipal Suplente, Delegado de Polícia demitido do cargo a 14 de dezembro de 1849, Vereador e Presidente da Câmara Municipal, Coletor das Rendas Gerais e Provinciais, e Juiz Comissário da revisão dos açudes do termo de Lavras, por portaria de 10 de fevereiro de 1844.
O Major João Carlos Augusto foi em sua época um autêntico representante da aristocracia feudal e uma espécie de chefe supremo da Vila de São Vicente das Lavras, sobre cujo município estendeu seus domínios latifundiários e políticos.
Outrossim, participou ativamente da guerra civil absolutista do Coronel Pinto Madeira, desencadeada no Ceará em 1832 e que abalou as estruturas do Império, e da qual a Vila de Lavras, sob seu absoluto comando, seria um dos mais destacados cenários e um dos principais pontos de resistência, dominada pela facção revolucionária e finalmente ocupada pelas tropas legalistas aos 21 de março de 1832.
Patriarca de uma numerosa prole referta de rebentos ilustres, de políticos destemidos e intransigentes, pai da famanaz Dona Fideralina Augusto Lima, senhor absoluto dos destinos do seu município e homem de cúpula nos altos escalões da política provincial cearense, o Major João Carlos Augusto faleceu na terra que lhe serviu de berço, com 52 anos incompletos, aos 19 de abril de 1856, segundo observações de Hugo Victor Guimarães.
Fonte: MACEDO, Dimas. Lavrenses Ilustres. p, 25.











Um comentário:

Unknown disse...

Familia Augusto, pesquisando sobre descendencia me deparei com o nome da familia, abçcc Familia Augusto Sp ,

Denis Augusto
Hermelindo Augusto